sexta-feira, 29 de junho de 2007

O que é traumático

A socialite americana Paris Hilton qualificou como "traumático" o tempo que passou em uma prisão de Los Angeles por dirigir com a carteira de motorista suspensa. (BBC, 29/06/07)

Traumáticas são as estatísticas de acidentes de trânsito!
Traumáticas são as prisões injustas de pessoas inocentes e pobres.
Traumática é a impunidade!

Traumático é saber que muitos acidentes nas estradas brasileiras envolvendo ônibus de turismo são causados pela ausência de cinto de segurança nos veículos. Ontem a Globo News noticiou que a maioria dos ônibus não tem cintos ou os cintos estão quebrados.
E em caso de fiscalização por guarda de trânsito, o motorista do ônibus é que é multado e ganha pontos na carteira.
Enquanto for assim, as empresas de ônibus não se preocuparão em equipar os veículos e proporcionar segurança aos passageiros. Enquanto não lhes pesar no bolso, nada mudará.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

17 povos vivem na 'iminência' de extinção


Dados divulgados pelo Boletim Famaliá dão conta de que a ameaça de extinção de povos indígenas não deixou de existir ainda.

Os que pensam que a extinção desses povos é um fato do passado, devem mudar de idéia. Os dados divulgados pelo Cimi são alarmantes.

Para os que se interessam pela questão indígenas, dois eventos se destacam:

- II Seminários dos Povos Indígenas e Sustentabilidade


- Í
ndios lançam ensaio fotográfico em São Paulo: no MIS a partir de 26/06/07


17 povos vivem na 'iminência' de extinção, alerta CIMI

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) acredita que existem 17 povos indígenas isolados vivendo "na iminência de extinção". Eles ficam no Acre, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia. Um dos casos envolvendo denúncia de genocídio ocorreu entre os povos isolados do Rio Pardo, nos Estados do Amazonas e Mato Grosso.

De acordo com denúncia no Ministério Público Federal, houve massacres nos municípios de Apuí e Colniza, no fim de 2004 e início de 2005. Segundo o Cimi, um grupo de madeireiros, com participação de um ex-delegado de polícia de Mato Grosso, invadiu a área indígena e matou os índios.

Em outubro de 2005, a Frente de Proteção etnoambiental Madeirinha, da Funai, fez contato visual com um grupo de três índios sobreviventes. A terra indígena foi interditada por duas portarias, mas, segundo o Cimi, "falta fiscalização da área". Para o Cimi, grupos de extermínio agem a serviço de grileiros de terras, madeireiros e fazendeiros, que tentariam eliminar "qualquer vestígio de presença indígena para inviabilizar a demarcação de suas terras, liberando-as para a apropriação privada, exploração dos recursos naturais, pecuária e agronegócio". Os riscos vão além dos conflitos. A história dos matizes é um bom exemplo de como o contato com o branco pode ser desastroso.

No início da década de 70, eles não tinham contato com outras culturas e eram aproximadamente mil. Com a chegada da Funai, e após os madeireiros (2002), eram 216. Em meados de 90, eram 100 apenas.
Voltaram a crescer após o isolamento dos rios Ituí e Itaquaí, em 1996, pela Funai.

Fonte original: O Estado de S. Paulo

Death Poem

Catatau, que visitou o Parapeito de Papel outro dia, cumpriu sua promessa e foi buscar na Universidade de Iowa um dos poemas escritos em Guantânamo, o qual também transcrevo aqui. Como ele diz em seu blog, "junto a filmes como Road to Guantanamo, e manifestações artísticas como as de Bansky, o livro de poemas é um esforço a mais para dar voz a quem - no país da liberdade - não possui voz alguma.".

Death Poem

Take my blood.
Take my death shroud and
The remnants of my body.
Take photographs of my corpse at the grave, lonely.

Send them to the world,
To the judges and
To the people of conscience,
Send them to the principled men and the fair-minded.

And let them bear the guilty burden before the world,
Of this innocent soul.
Let them bear the burden before their children and before history,
Of this wasted, sinless soul,
Of this soul which has suffered at the hands of the “protectors of peace.”

(Jumah al Dossari)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Livro reúne poemas de presos em Guantánamo

A notícia foi dada na BBC Brasil hoje.

Uma coleção quase clandestina de poemas escritos por prisioneiros da base militar americana de Guantánamo será lançada até o fim do ano por uma editora dos Estados Unidos.

Poems from Guantánamos: The Detainees Speak ("Poemas de Guantánamo: Os Prisioneiros Falam", em tradução livre) já pode ser encomendada online no site da Universidade de Iowa Press.

Os organizadores da coleção disseram que os 22 poemas dos 17 autores foram inicialmente "escritos em pasta de dente, ou riscados com bolinhas de gude em copos de plástico", expressando o que chamam de "forma mais básica de arte".

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Merchandising na novela


Estou farta de merchandising da Natura na novela das 8. No começo até funcionava. Chamava a atenção, pois a nova carreira se consultora de beleza incorporava-se à realidade da personagem.
Mas ontem, não obstante a escolha de uma atriz talentosa e carismática (deve ser um requisito), foi incoerente.
Mãe de dona de albergue, professora dedicadíssima que mal tinha tempo de corrigir tantas provas... venderia Natura por que?
Apenas porque é legal ajudar as pessoas a se sentirem melhor consigo mesmas?
Acho que seria melhor ter esperado um pouco e optado pela personagem recém-separada do marido que, pelo menos encontraria um estímulo para reconstruir a vida com independência, tornar-se mais auto-confiante e amadurecer. Mas talvez ela seja um pouco - ou um bocado, para outros - chata.
Ou talvez tenham feito uma discussão em grupo para avaliar qual a melhor personagem para representar a Natura. Bem, nesse caso sou voto perdido.
Espero que ninguém pinte as paredes do apartamento, nem vá tirar dinheiro no caixa eletrônico. Aí também vai ser demais.

Tribunal Internacional Furacão Katrina

No dia 06 de março desse ano, escrevi um post chamado Como está Nova Orleans hoje.
Eu o recupero aqui, pois acrescentam-se novidades importantes.

O post original:

Esta imagem é do interior de uma casa em Nova Orleans destruída pelo furacão Katrina !!!

A imagem está no livro 'After the flood' (Depois da enchente), do fotógrafo canadense Robert Polidori.

Muitos desconhecem a atual situação da população atingida pelo Katrina. Pode ser que imaginem que o governo Bush, grande salvador do mundo, providenciou empregos e até reconstruiu a cidade. Triste ilusão!

17 meses depois, a maioria das casas são inabitáveis como mostra a foto acima e a maioria da população (negros, em sua maioria) está desempregada, foi expulsa da cidade ou migrou para outros lugares e até países, em busca de trabalho e educação, numa verdadeira "limpeza étnica".

Esta foto foi usada em campanhas anti-tabagismo pela agência Neogama, fazendo uma metáfora com o que pode acontecer no interior do corpo de quem fuma. Mas ela bem pode ser vista por quem quer imaginar como está o coração da população de Nova Orleans.

Os que resistem estão organizando um Tribunal Internacional Katrina, que deverá ocorrer em agosto. No Brasil está à venda um caderno informativo para ajudar a financiar a campanha (pedidos para tribunalkatrina_br@yahoo.com.br).

As novidades:

  • Os outdoors anti-fumo do Brasil levaram o Leão de Ouro em Cannes ontem, dia 19/06/07. A campanha anti-tabagismo criada pela agência Neogama/BBH de São Paulo, foi vencedora do Leão de Ouro em Cannes na categoria outdoor. As peças foram criadas para a ADESF (Associação de Defesa da Saúde do Fumante). Ver as outras fotos aqui.
  • A Coalizão do Fundo Popular de Ajuda às Vítimas do Furacão (PHRF-OC) e a Coalizão de Militantes Negros Sobre o Katrina, juntamente com o Acordo Internacional dos Trabalhadores, o Tribunal Internacional África e outras organizações internacionais lançaram uma campanha com a finalidade de convocar um Tribunal Internacional – Furacão Katrina, destinado a julgar as violações dos direitos humanos, cometidas pelo governo dos EUA.
  • No Brasil, Edenice Santana, militante do movimento negro da Bahia e dirigente da CUT,
    compôs a Comissão Internacional de Inquérito que esteve na Luisiana e decidiu pela convocação do Tribunal. O Tribunal Internacional terá lugar em Nova Orleans, de 29 de agosto a 2 de setembro de 2007, segundo ano da tragédia.
  • Mais informações: www.peopleshurricane.org
  • Em São Paulo, SOS Racismo 0800 773 3886

A Wikipédia e os julgamentos de valor



A Wikipédia é uma enciclopédia livre, mas mesmo assim mantém a essência de uma enciclopédia. Há quem pense que, por ser "livre" e colaborativa (aberta a todos que queiram construí-la), nela caberiam todos os tipos de informações e referências.

Mas o interessante é perceber que, apesar de não elaborada por enciclopedistas profissionais, ela mantém o caráter de enciclopédia, ou seja, o compêndio de informações consideradas relevantes ou reconhecidas pela sociedade. "Ela deve conter apenas material sobre o qual algum grupo definível de pessoas pode querer saber".

Considero a wikipédia uma experiência válida, só possível no contexto da Web e inserida na linha da disseminação do conhecimento. Apesar de não indicá-la como fonte única de informação (e há uma tendência entre os jovens estudantes a essa acomodação), a cada dia eu descubro como ela pode ser interessante.

Porém, um aspecto chamou-me a atenção: o tópico "Biografia sem relevo enciclopédico" na lista de recomendações alerta para que não se publique informações sobre pessoas não consideradas notáveis. Mas como definir o que é "notável"? A notabilidade depende do ponto de vista do público que, no caso, são os internautas associados à Wikipédia. Estes podem propor a eliminação do tópico.

Em algum lugar é dito para aguardar até ser famoso ou conhecido o suficiente para poder publicar algo sobre si mesmo.

A própria Wikipédia admite: "Não há no momento nenhum consenso sobre que nível de reconhecimento é necessário para uma página ser inclusa na Wikipédia".

Assim, terminei encontrando depois a Wikipédia Discussão, onde assumindo que o conceito de "relevância enciclopédica" é extremamente subjetivo, definiu-se o seguinte: "considera-se como notório o que é reconhecidamente de grande importância para a sociedade, tenha tal importância reconhecida por seus pares ou por um grande número de admiradores".

É preciso refletir que historicamente a "relevância para a sociedade" sempre se deu do ponto de vista da classe dominante. Os artistas que se sagraram conhecidos e hoje famosos foram aqueles reconhecidos pela elite.

A própria origem da enciclopédia como obra escrita para um público erudito, tendo Aristóteles como "pai da enciclopédia" remete a isso.

Assim, a enciclopédia é, em si, um conhecimento elitista, a não ser que se quebre esse paradigma, o qual parece que esteve sendo questionado no próprio fórum de discussão da Wikipédia, sem uma decisão positiva. Apenas no século XX buscou-se a maior divulgação popular das enciclopédias. Hoje uma busca no Google trará como primeiro link entre os 1.180.000, a Wikipédia. Então, há de se repensá-la.

terça-feira, 19 de junho de 2007

A polêmica de Darwin ainda não acabou

Quando eu tinha uns 6 anos e ia com meu pai à missa dos domingos na Igreja da Consolação eu o enchia de questionamentos:
- Será que foi assim, pai? Me explica. Será que o homem evoluiu do macaco e o primeiro homem foi Adão?
Ele tentava acompanhar a missa e eu tentava entender o universo. E o culpado da chateação no meio do sermão do padre era justamente ele, que tinha a contradição de ir à Igreja e ao mesmo tempo dar livrinhos de Ciências sobre dinossauros e a teoria de Darwin para mim.

Lembro disso ao ler e comentar o post do amigo Daniel Duende no Novo Alriada Express sobre a inauguração de um novo museu nos EUA. Diz a notícia da BBC:

Um polêmico museu que nega a teoria da Evolução e defende que o mundo foi criado segundo o que diz a Bíblia foi inaugurado na segunda-feira nos Estados Unidos, no Estado do Kentucky.

"O Museu da Criação custou US$ 27 milhões, pagos com verbas particulares da organização cristã Answers in Genesis (Respostas no Genesis), e visa, segundo sua página na internet, "demonstrar aos visitantes que a Bíblia é o verdadeiro livro de história do universo", indo contra todas as teorias mais famosas da ciência que explicam a história do humanidade, como a Teoria da Evolução de Charles Darwin - que diz que o homem descende do macaco - e a teoria do Big Bang - que diz que o universo surgiu de uma grande explosão..."

Não muito longe, aqui em São Paulo, escolas protestantes adotam livros didáticos de Ciências que não são imparciais (apresentando as teorias criacionistas e evolucionistas). Alguns desses livros são elaborados por pessoas que fazem parte de associações criacionistas e apresentam exclusivamente essa teoria.

Assim, pense que esses jovens estudantes nunca irão com a escola numa excursão à Exposição "Darwin", que está no MASP até 04/07/07.

Se Darwin enfrentou tanta resistência em 1859 quando publicou "A Origem das Espécies", a exposição que já passou pelo Museu de História Natural de Nova York, vem agora reavivar a polêmica entre os evolucionistas e os criacionistas modernos que reavivaram a teoria do "design inteligente".

Entre os defensores do "design inteligente", no qual a evolução é guiada por uma força divina, está George W. Bush, que defendeu a inclusão dessa teoria no currículo escolar americano.

Resta passar a ficha técnica da exposição do MASP, que vem pela primeira vez ao Brasil e merece as 2 horas estimadas de visita: http://masp.uol.com.br/exposicoes/2007/darwin/

quinta-feira, 14 de junho de 2007

A Guerra perto de nós

Não tenho nenhum parente que lutou na II Guerra.
Não descendo de ninguém que fugiu de um país em guerra.
Nunca estive num país em guerra.
Já participei, quando mais jovem, de manifestações e movimentos contra a guerra.
Não gosto de assistir a filmes de guerra.
Mas a guerra nos alcança sempre, pois estamos na mesma humanidade.

Há 2 anos tive um dia a notícia de que uma pessoa conhecida tinha sido sequestrada no Iraque, durante a guerra. Por ter prestado serviços à construtora Norberto Odebrecht, eu o conhecia. Era um engenheiro carioca, simpático, com cara de boa gente. E agora era a foto dele no telejornal.

Acompanhamos as notícias da imprensa, no início tendo esperança de um desfecho positivo, mas com o passar do tempo ficando pessimistas. Com o tempo não saiu mais nada na imprensa. Mas eu imaginava que o desespero de sua família continuava. Tal como o desespero das famílias dos desaparecidos políticos durante o regime militar.

Guerra é guerra, só interessa aos dominantes e só a eles favorece.

Hoje seu corpo está voltando para o Brasil, após ter sido reconhecido.
Está no Folha Online. Está no Último Segundo.
Resta a dor da família.
Resta até hoje seu nome, e-mail e telefones na minha agenda. João José Vasconcellos Jr.
João, adeus.

Crédito da foto: Álbum de família, publicada na Folha Online.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

A ausência das disciplinas de Filosofia e Sociologia

No site Ação Educativa encontro uma discussão muito interessante sobre a ausência do ensino de sociologia e filosofia no ensino médio da rede pública estadual, fato que tem dificultado a atividade profissional de muitos docentes, sem falar que o fato afasta mais uma vez a possibilidade de formação mais crítica da juventude.

Ministério Público investiga ausência das disciplinas de Filosofia e Sociologia na rede pública de São Paulo

No dia 5 de junho o Ministério Público do Estado de São Paulo abriu um inquérito civil que irá investigar a ausência do ensino de sociologia e filosofia no ensino médio da rede pública estadual, determinado pelo artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases – LDB e pela resolução CEB/CNE no 04/2006 do Conselho Nacional de Educação – CNE. O inquérito resulta de representação feita no mês de março pelo programa Ação na Justiça da Ação Educativa.

Rafael Macedo, do programa Ação na Justiça, explica que após anos de discussão com a sociedade civil organizada, o CNE regulamentou o modo como essas matérias devem ser inseridas no currículo das escolas, já que o texto da LDB dava margem a diferentes interpretações. De acordo com a resolução, as escolas com organização curricular por disciplinas deverão assegurar a inclusão das matérias de Filosofia e Sociologia de forma independente, enquanto as demais deverão assegurar seu ensino de forma interdisciplinar.

Em São Paulo, o Conselho Estadual de Educação alega que o Estado não dispõe de recursos humanos e financeiros para implementar as disciplinas no prazo determinado pela resolução, que vence em agosto. Além disso, questiona a validade da resolução, alegando que há uma invasão de competências, como justificativa para a não inclusão das disciplinas.
“Analisamos o caso e concluímos que a alegação de que há uma invasão de competência não procede, queremos saber as verdadeiras causas da negligência do governo”, explica Macedo. “Com a abertura do inquérito, esperamos que o Ministério Público chegue às reais causas para o descumprimento da lei e tome as devidas providências”.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Restrições de financiamento a empresa que utiliza trabalho infantil

Foi aprovada hoje restrição de financiamento a empresa que utiliza trabalho infantil.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (12), em decisão terminativa, projeto de lei que visa a desestimular o emprego de menores de 18 anos em trabalhos perigosos, insalubres ou noturnos e de menores de 16 anos sob qualquer circunstância, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. A proposta (PLS 99/03) estabelece que as empresas que incorrerem nessas práticas não receberão financiamentos, isenções ou qualquer outro benefício financeiro - como a renegociação de dívidas - das instituições públicas de fomento econômico e de estímulo à produção agrícola ou industrial.

Outros detalhes em:

Brasil - Último Segundo - Aprovada restrição de financiamento a empresa que utiliza trabalho infantil

Cerca de 3 milhões de crianças e jovens menores de 16 anos trabalham no Brasil

A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que no Brasil, cerca de 3 milhões de crianças e jovens de até 16 anos trabalham.

Hoje, dia 12/06, no Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) começará a veicular na televisão, nas rádios e nos jornais uma campanha para ajudar a identificar a situação de trabalho infantil e denunciar.

Na tentativa de combater o problema, o governo federal prevê aplicar até o fim deste ano R$ 376,9 milhões no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Clique aqui para ver a execução do programa este ano.

A Constituição Federal proíbe qualquer tipo de trabalho para menores de 16 anos, exceto como aprendizes a partir dos 14 anos. Denúncias de trabalho infantil devem ser feitas pelo telefone 0800-707-2003.

Leia mais em:

Brasil - Último Segundo - Cerca de 3 milhões de crianças e jovens menores de 16 anos trabalham no Brasil

Contas Abertas: "Dia de Combate ao Trabalho Infantil: apesar dos esforços, Brasil ainda tem pouco a comemorar"

segunda-feira, 11 de junho de 2007