Segundo Vladimir Cunha, que deu a dica no site, esse lugar, "Café Imaginário é também um dos pontos preferidos da turma que gosta de música instrumental e de espaços alternativos em Belém" e é frequentado por "artistas, músicos, jornalistas, artistas plásticos e demais integrantes da fauna boêmia local".
Pra quem não sabe, jambu é uma erva típica da região norte do Brasil, mais precisamente do Pará. Também é conhecida como agrião-do-pará. O jambu é muito utilizado na culinária paraense, podendo ser encontrado em iguarias como o tacacá (ai, que delícia!) e o pato no tucupi.
Que novidade para uma paulista! Adoro tacacá, mas nunca imaginei o jambu como ingrediente de uma pizza. Fiquei louca para experimentar. Morei quando criança em Belém, mas saí aos 4 anos e nunca mais voltei!
Daí, foi um passo para descobrir um pouco mais sobre meu querido jambu e compartilho aqui as informações do site Biopirataria.org:
- A medicina tradicional recomenda suas folhas e flores na elaboração de infusões no tratamento de anemia, dispepsia, malária, afecções da boca (dor de dente) e da garganta e, contra escorbuto, e também como antibiótico e anestésico.
- Existem Patentes sobre o princípio ativo da espécie em nome de companhias japonesas, para produção de cremes cosméticos - máscara facial. No Japão é usada ainda, para proporcionar hálito fresco, em produtos como goma de mascar e creme dental.
Apesar da história da biopirataria ter começado nos idos de 1500, com o pau-brasil, essa questão é muito atual e promete muito "pano para manga" no futuro. É uma questão de soberania nacional que merece ser discutida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário